domingo, 1 de janeiro de 2012

DE VOLTA, TRAZENDO UMA VISÃO MAIS AMPLA DAS NOVAS GERAÇÕES


Quando iniciei  o presente blog, ainda trazia na mente muitos dos conceitos teóricos a respeito da nova humanidade, traduzida mais intensamente por reações diferenciadas de algumas crianças e dos adolescentes.


Ao ler o conteúdo do que  estudiosos do comportamento humano escreviam, ao conhecer definições  de espiritualistas , segundo suas linhas de pensamento e ao presenciar muitas vezes a perplexidade dos pais , diante de certos comportamentos de seus filhos, a mim parecia haver, de fato,  uma nova geração nascendo e se revelando, aqui e ali,  através de sua forma "especial"  de entender e reagir aos estímulos da vida,  no lar e na sociedade.


Decidi,  naquele  momento  mergulhar fundo nesse universo que se abria diante de todos nós e, assim o fiz  no firme propósito de entender melhor as coisas fantásticas que se dizia a respeito da nova geração.


Foi um tempo em que precisei silenciar e, apenas observar cada ser que por mim passava .

Observar seu comportamento, nas mínimas reações, fossem de alegria ou de tristeza, de vitória ou de derrota, entender como funcionava o seu mundo real e , também o fantasioso .
Não me bastava  estar repetindo aquilo que lia , geralmente retirado de diversas fontes, as quais  também acabavam gerando definições semelhantes e nada esclarecedoras para os questionamentos que eu tinha.


Pior  ainda era ter que permanecer aqui concordando que, tal "descoberta"  fazia parte de uma manifestação senão mística, de doutrinas espíritualistas que consideravam os seres "índigo"  frutos de entidades mais elevadas, que os teriam enviado para assumirem  posições de proteção e de resgate da humanidade e cura do nosso Planeta.

Houve momentos em que tais seres com as características "índigo" começavam a acreditar que seriam pessoas especiais, ao mesmo tempo que os "não índigos" passavam a ser considerados  seres inferiores.

Chegávamos a uma realidade onde os "normais", não índigos, começavam a rejeitar os "estranhos índigos".

Os, então denominados índigos se consideravam seres do bem  e missionários da salvação da humanidade.

Os não índigos deveriam permanecer como expectadores de uma grande obra, da qual não participariam!

Obs: Figura retirada de: http://universo.fvj.br/?p=1449
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Precisei silenciar, pois tais concepções não se encaixavam na noção que sempre tive a respeito da humanidade.
Todos viemos à Terra pelo mesmo caminho:  o da concepção - esta gerada através da união dos nossos pais.

Todos sempre tivemos dentro de nós uma essência sutil que nos ligava "energeticamente" à força Universal ( que cada um nomeia segundo seu código de crenças).

Como acreditar , sem questionamentos, que de algumas décadas para cá, apenas , "seres especiais" começaram a nascer, da mesma forma que todos nós humanos?

Por que tornar algo tão simples um acontecimento de dimensões tão maiores do que são na realidade?

E a realidade está diante dos nossos olhos . Só que,  acostumados às ilusões, lá vamos nós embarcando em mais uma "estória" fantasiosa, que poderá prejudicar seriamente a todos nós, "índigos"  ou não?

Desde que a humanidade existe, iniciou o seu caminho de evolução.
Nos primórdios o homem agia instintivamente, para garantir a sua sobrevivência. Seu cérebro primitivo foi então chamado de reptíliano.
Mais alguns milhões de anos e o homem começou a desenvolver  sua habilidade afetiva. Passou a agregar-se, a viver em grupo, a aceitar companheiros que pudessem compartilhar a vida com eles. Nascia aí o cérebro emocional, chamdo cientificamente de cérebro límbico.
Outros tantos milhões de anos e o raciocínio passou a integrar instinto e emoção. Mais uma camada envolvia o cérebro. Esta última é até hoje conhecida como o cortex cerebral, onde o homem entende aquilo que se passa à sua volta e também dentro dele, onde o homem é capaz de planejar sua vida e executar seus projetos, de acordo com a associação dos três cérebros.

Acontece que a evolução do ser não parou por aí e, já há quase 40 mil anos  começou  a se desenvolver no ser racional, um processo muito sutil e lento, que o direcionava para o uso da intuição, até mesmo para nortear certas decisões racionais e emocionais.
Mais exatamente nas gerações  de 50 décadas para cá, o que era quase que imperceptível começou a fazer parte da consciência de muitas pessoas.
Tanto que, é cada vez mais crescente o número de seres em busca do espiritual, do místico, do mágico.
Não somente crianças e adolescentes possuem o dom da sutileza em suas percepções, mas também muitos adultos, avós e antepassados nossos que já sentiam-se diferentes, em épocas em que "suas estranhezas" tinha que ser escondidas, sob pena de virem a ser banidos de sua sociedade, ou dizimados de forma trágica.
A história da humanidade nos mostra que existiram sim, seres como os chamados  atualmente de "índigos" e que acabaram seus dias sem poder exteriorizar sua sensibilidade, seus anseios...

Fala-se do desenvolvimento de um compartimento do cérebro, até bem pouco tempo, de atividade desconhecida - o cérebro pré-frontal.

Ele está localizado exatamente no cenro da testa. Local em que os místicos designam de "terceiro olho", onde a energia que ali vibra tem a coloração azul-índigo ( nome dado por Anne Tape - parapsicóloga americana  que visualizou tal matiz no chakra ali localizado - o chakra frontal).
Alguns de nós possuem tais habilidades mais ou  ou menos desenvolvidas.

As crianças tenderão,  a cada geração futura , a apresentar tais características mais intensamente perceptíveis.

E nós pais, educadores, terapeutas e médicos precisamos estar preparados para identificar  no ser humano, seja ele criança, adolescente ou adulto a presença de tais características, as quais exigem permanente atenção e cuidado.

É crescente também o número de pessoas com dificuldade de enfrentarem a realidade do mundo onde vivem.
Uns  acabam entrando em sérios conflitos interiores e chegam a ter crises sérias de depressão, de pânico, tendências ao isolamento, bem como dificuldade em conviver até mesmo com seus parentes.

Infelizmente outros escolhem como saída para suas angústias, caminhos onde a violência lhes trará a segurança eles acreditam lhes faltar(  passam a ter uma pseudo segurança  e capacidade de domínio  -  das pessoas e das situações). Poder  enganoso e perigoso, pois o pseudo poder sempre estará restrito a regiões- estas menores que um poder maior e mais cruel.

Seres com o sinal índigo ( de evolução do seu cérebro pré-frontal) , tanto possuem o dom de salvar a humanidade como o de destruí-la.

Isso dependerá de que lado irão colocar a sua força  e as suas habilidades perceptivas.

Isso independe de que essência espiritual possuam, porque o livre arbítrio sempre será uma escolha do ser e não da essência sutil que o habitar.

Imagem: http://coie.spaceblog.com.br/1398183/Temos-a-Essencia-Espiritual/

COMO LIDAR COM OS ÍNDIGOS


ALGUMAS FORMAS DE LIDAR COM OS SERES ÍNDIGO
Ø Quando uma criança ou um adolescente lhe fizer uma pergunta diga-lhes a verdade, pois eles sempre percebem as verdadeiras intenções e as fraquezas do adulto ( portanto cuidado! São habilidosos manipuladores)Obs: Cabe ressaltar que isso também é válido para desajustes entre os pais. A criança percebe o “clima” e não é bom lhe esconder. Ela tem maturidade para entender divergências entre os pais, mas não suporta ver ofensas, agressões físicas, atitudes violentas, ameaças...
Ø Nunca o diminua, humilhe, ou seja arrogante com ele. Trate-a com carinho, mesmo que tenha que ser duro (a)
Ø Não lhe dê as soluções para os seus problemas, mas ajude-o a encontrá-las sozinho( inteligência emocional)
Ø Se você der a ele ordens autoritárias e sem razões sólidas essa criança ou adolescente o derrotará. Não irá obedecer e o que é pior, vai dar-lhe uma lista de motivos que desclassificarão suas intenções.
Ø Dê-lhe opções em tudo e sempre explique o porquê dessas opções. Será mais estratégico do que uma ordem.
Ø Quando ainda bebê, mesmo que não saiba falar, explique-lhe tudo o que estiver fazendo para ele. Pode ser que este não o entenda, mas sentirá que está dando atenção a ele e desejará responder a você, mesmo que o faça por meio de balbucios ( Isso ajuda na aquisição da fala) Obs: Nunca use uma linguagem infantilizada, pois ele aprenderá a falar de forma errada. Quando muito, apenas use uma voz suave, com várias entonações)
Ø Evite criticá-lo negativamente ( muitos se encarregarão de fazer isso). Ao contrário apóie-a e leve-a a perceber seu erro sem precisar falar diretamente.
Ø Não force-a a realizar algo que tema, ou algo novo. Simplesmente encoraje-a e deixe que decida fazer quando estiver preparada.
Ø Não imponha que entre em algum ofício familiar do qual ela não goste ou pelo qual não se interesse.
Ø A criança e o adolescente de hoje raramente serão “seguidores”. Eles têm seus projetos e precisam realizá-los .
Ø Pais , professores e orientadores devem estar seguros para definir e manter “limites claros”. Estes devem ser flexíveis para que possam ser reajustados se necessário ( exemplo de opções). Eles devem estar baseados no crescimento emocional e mental.Ser firme , mas justo é uma fórmula que dá certo ( mesmo que a criança faça “caras e bocas”...)
Ø Negocie cada situação ( negociar não é chantagear) . Negociar requer um entendimento profundo do que a criança está sentindo ( colocando-se no lugar dela – empatia).Mas mostre para ela tudo o que você está sentindo ( mesmo que seja uma raiva momentânea), no entanto jamais olhando para ela com raiva, pois ela perceberá, se assustará , sentirá profundamente e jamais esquecerá desse olhar. E o pior. Temerá você, enquanto deveria sentir-se protegida.
Ø Se você a repreende por algo que fez, dê um tempo para que ela reflita. Depois de tudo, reúna-se com ela e reveja a situação de forma tranqüila.
Ø Lembre-se que punição não funcionará com a criança, nem com o adolescente. A punição é baseada em culpa, enquanto que a repreensão é baseada no crescimento interior.
Obs: Isso vale para os métodos educacionais na escola.
Ø O adulto precisa conhecer as suas emoções e raciocinar em cima delas. Só assim poderá traçar um plano para lidar com seus filhos, que o permita entender também as emoções deste e ajudá-lo a racionalizar cada uma delas.
Ø Alguns minutos de atenção integral à criança, valem mais do que um dia inteiro sem lhe dirigir a palavra.
PODEMOS REFLETIR SOBRE ISSO?  DISCUTIR, QUEM SABE?O QUE ACHAM?
Denise Conte